Seu dispositivo inteligente pode ser alvo de ataque. Saiba como se proteger.
- Avantsec Segurança
- 20 de abr. de 2023
- 4 min de leitura

Hoje em dia, todo mundo tem em casa ao menos um item dos chamados dispositivos inteligentes. São lâmpadas, tomadas, fones de ouvido, eletrodomésticos e o que não falta são possibilidades.
Esses gadgets são chamados de IoTs, do inglês "internet das coisas", ou seja, itens que antes não tinham nenhuma conexão com a rede e agora conseguem ser integrados e executar funções novas - e muitas vezes bem confortáveis, como fazer listas de mercado, ligar e desligar sozinhos, dar insights que ajudam na rotina e fazer a própria manutenção.
O problema é que por estarem conectados à rede, todos esses dispositivos são também uma porta de entrada para ações criminosas. Saiba o que fazer para proteger o seu dispositivo inteligente de um ataque cibernético.
IoT: uma porta de entrada com menos visibilidade
Um ciberataque com alvo a dispositivos inteligentes em geral é muito difícil de ser detectado, principalmente se você não tem visibilidade da sua rede ou não enxerga os ambientes do seu negócio.
Isso porque o atacante não costuma operar nada em um primeiro momento. Mesmo depois da invasão, não há pichação, nem sequer uma alteração em sites ou serviços. Porém, tendo sucesso na invasão, o cibercriminoso já consegue recrutar máquinas e utilizar apenas quando for preciso para fazer um ataque coordenado a partir de um comando.
Com uma sequência de invasões bem sucedidas, é possível formar uma rede global para responder a uma ação coordenada a qualquer momento.
Mirai: o caso clássico de invasão a IoT
Mirai é um malware com foco inicial em IoT e é sempre muito citado em casos envolvendo dispositivos inteligentes por já estar presente em reports de segurança desde 2016. Mesmo assim, até hoje há recorrência de ataques virtuais com esse código malicioso.
O objetivo desse tipo de ataque é é encontrar dispositivos vulneráveis e recrutar cada um deles para uma botnet. Isso porque cada máquina recrutada é conhecida como máquina zumbi, ou bot. Uma rede delas é chamada de botnet.
Chegando a um volume desejado de máquinas invadidas, o atacante pode orquestrar um ataque. O mais recorrente é DDOS, que gera um tráfego simultâneo a um sistema para efetuar a derrubada de um serviço. E o mais curioso disso tudo é que seu dispositivo inteligente pode colaborar com isso sem que nem mesmo você saiba ou tenha notícia disso.
Outros casos envolvem o acesso a mais dispositivos de sua rede e sequestro ou roubo de informações. O ciberataque pode se iniciar por um objeto que nem mesmo é utilizado todos os dias, como impressoras ou interruptores inteligentes. Basta que estejam ligados e conectados à rede.
O que fazer para se proteger de um ataque cibernético?
A resposta a incidentes dessa natureza começa na preparação: a etapa que antecede qualquer invasão. Ela é extremamente importante porque envolve um planejamento. Você não sabe quando vai ser atacado - e por isso não terá muito tempo de pensar durante o processo. A alternativa, então, é definiri os processos com antecedência.
Na preparação você define os processos. É possível sintetizar em um pequeno checklist do que é mais importante saber na definição da preparação a incidentes:
Qual vai ser a sua reação imediata?
Quais ações você vai tomar no momento seguinte?
Oque precisa ser monitorado pra detectar?
Quais times e pessoas serão envolvidos?
Tudo isso é definido em um conceito de governança de segurança cibernética. A preparação, nesse caso, envolve entender como funciona um ataque a IoT, usando, como exemplo, o caso Mirai.
Em um primeiro momento, o atacante buscará informações sobre vulnerabilidades, IPs, entre outros dados específicos que baseiam a estratégia. É nesse momento que ele pode encontrar uma brecha no seu negócio e dar os próximos passos na preparação do ataque.
Depois disso, o cibercriminoso costuma definir quais scripts usará em sua estratégia e como entregará esse código malicioso ao usuário final: pode ser por um e-mail, mensagem no WhatsApp, anúncio falso ou até mesmo com um hardware, como pen drives e HDs.
É entendendo essa anatomia do ataque que é possível monitorar todas as ameaças e proteger o seu negócio.

Saiba exatamente o que esperar de um ataque
A diferença de uma resposta a incidentes eficaz é saber como um ataque cibernético acontece e quais comportamentos esperar caso esteja sob invasão. A partir daí é possível definir alertas para qualquer situação suspeita e agir imediatamente.
O problema é que as estratégias criminosas mudam tão rápido quanto a quantidade de novos dispositivos inteligentes disponíveis no mercado. É preciso um estudo frequente para garantir uma inteligência em segurança e proteger o seu negócio. E como fazer isso?
Tenha um parceiro de segurança na sua empresa
Muitas empresas não possuem equipes dedicadas à segurança da informação. Isso dificulta na manutenção de uma inteligência que proteja contra ameaças reais. Um antivírus ou firewall muitas vezes não vai impedir que seus dispositivos sejam invadidos em casos como o Mirai.
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